quinta-feira, 24 de novembro de 2011

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Me pega me arrasta e me puxa
 me agarra me ama me joga
 parece um ponto perdido no mar de revolta
 pareço uma pequena folha no meio do furacão
 e é assim que está meu coração
 quem olha não imagina
 mas dentro de mim tem uma guerra
 e sou eu quem sofre com ela
 aparência de tronco,
 forte como touro
 bate um vento mais forte e me leva
 a raiva do vermelho me revela
 um ponto de luz na escuridão a cidade
 um sonho perdido, num mar de saudade
 nado e nado nesse mar profundo
 e acabo me perdendo no escuro
 sem direção para seguir
 sem a vontade de persistir
 não sei se desisto e me deixo afundar
 será que vale a pena uma batalha que não posso ganhar?
 tudo tão longe, um vazio cresce dentro de mim
 e sem ajuda, acabo chegando a meu fim.

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