quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

No fundo do quintal

Um dia nasce uma flor,
cuidamos, amamos e regamos
pois como tudo que é novidade
ela é incrivel,
nos primeiros dias é só emoção,
passam os dias e se torna dificil lembrar da planta,
lembrar de olhar pra ela
não é mais novidade,
não é importante.

Mas em um dia morgado
lembramos que no fundo do quintal há um legado
Um objeto rejeitado,
que me causava um fardo
e caminhando em direçao a o fundo do quital lembramos
o quanto foi bom, o quanto gostamos
como as petalas eram brilhantes
de como dela pulsavam cores calmantes
e ao chegarmos lá, nos deparamos com petálas sem brilho,
e nos doi como um castigo.
E uma escolha temos que tomar,
cuidar ou abandonar
O cuidar é dificil, cansativo,
e de garantias, desprovido
mas o abandonar é desistir,
 entregar os pontos e fugir
É dizer que não valhe a pena lutar,
que o cansaço vence a vontade de amar.

A minha escolha é cuidar,
por mais destruido que possa estar,
é meu, e me cativou
o nome da flor, é amor
E por amor vale tudo,
vale tentar mil vezes até conseguir,
vale chorar muito,para depois sorrir
vale esperar para ouvir a voz,
ver o brilho dos olhos,
sentir os lábios colados,
e o coração,dentro do peito,bater acelerado.


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